25 de outubro de 2012


Call of Duty: Black Ops é um jogo eletrônico de tiro em primeira pessoa desenvolvido pela Treyarch, publicado pela Activision e lançado mundialmente em 9 de novembro de 2010 para as plataformas Microsoft WindowsXbox 360PlayStation 3Wii e Nintendo DS. Anunciado em 30 de abril de 2010, o jogo é o sétimo capítulo da série Call of Duty, e o primeiro situado durante a Guerra Fria. É o terceiro da série a ser desenvolvido pela Treyarch, sendo uma sequência direta de Call of Duty: World at War.[3]
Nas primeiras 24 horas de lançamento, o jogo vendeu mais de 7 milhões de unidades, sendo 5,6 milhões nos Estados Unidos e 1,4 milhão noReino Unido, batendo em aproximadamente 2,5 milhões de cópias o recorde alcançado por seu antecessor, Modern Warfare 2.[4][5] A 1 de maio de 2012 foi revelado a sequela Call of Duty: Black Ops II com lançamento para novembro de 2012.[6]

[editar]Visão geral

Black Ops é um jogo de tiro em primeira pessoa. O jogador assume o papel de um soldado de infantaria que pode manejar diversas armas diferentes (sendo capaz de carregar consigo apenas duas de cada vez), lançar granadas de mão e utilizar vários tipos de equipamento.

[editar]Campanha

O jogador assume o papel de diversos personagens durante a campanha single-player, mudando de perspectiva com o avançar da história. Os personagens jogáveis são agentes de forças especiais conduzindo missões clandestinas por trás das linhas inimigas. Sendo assim, cada personagem tem suas próprias características, como vozes e sombras.[3] As missões trazem uma série de objetivos mostrados no heads-up display, que marca a direção e distância a ser alcançada para cumprir cada objetivo. O jogador é acompanhado por tropas aliadas durante todo seu percurso. Embora primeiramente um jogo de tiro em primeira pessoa, o jogador pode também pilotar um helicóptero Mil Mi-24 e guiar tropas a partir de uma aeronave de reconhecimento SR-71 Blackbird.[7][8][9] A campanha apresenta diversos momentos roteirizados em estilo cinematográfico, como por exemplo na missão "Victor Charlie", quando um tiro disparado contra soldados vietcongues assume um efeito bullet-time.[10]

Sinopse

[editar]Personagens e ambientação

Call of Duty: Black Ops é situado na década de 1960, durante o auge da Guerra Fria. A história é focada nas divisões Special Activities Division (SAD) e Studies and Observations Group (SOG) da CIA, que atuam clandestinamente por trás das linhas inimigas. Suas missões ocorrem em diversas partes do mundo, como CubaLaosVietnã e Montes Urais, na Rússia central. A campanha single-player gira em torno de uma arma química experimental soviética denominada "Nova-6".
O jogador controla primariamente Alex Mason, agente das forças especiais da SAD/SOG, e ocasionalmente Jason Hudson, assim como outros personagens. Mason trabalha com frequência com Frank Woods e Joseph Bowman, enquanto Hudson forma equipe com Grigori Weaver, um agente de campo russo. O jogo marca o retorno de Viktor Reznov, personagem chave na campanha soviética de World at War — juntamente com seu protagonista Dimitri Petrenko, que aqui faz uma breve aparição. Black Ops apresenta diversas figuras históricas: Mason encontraJohn F. KennedyRobert McNamara e Fidel Castro.

[editar]Enredo

Em 25 de fevereiro de 1968, Alex Mason, agente da SAD/SOG, está preso a uma cadeira em uma sala de interrogatórios. Sem saber onde está, ele é bombardeado por seus captores ocultos com perguntas sobre a localização de uma emissora de números. As técnicas usadas no interrogatório começam então a provocar uma série de flashbacks em Mason.
É 1961, e Mason, Woods e Bowman tentam assassinar Fidel Castro durante a invasão da Baía dos Porcos. Mason aparentemente é bem sucedido em cumprir a missão, mas a retirada de sua equipe dá errado, e ele é forçado a ficar para trás e proteger o avião em fuga de seus companheiros. Ele é capturado por Castro, que revela que seu soser é que fora assassinado. Em decorrência de uma aliança com a União Soviética, Castro entrega Mason ao General Nikita Dragovich. Mason é aprisionado no gulag de Vorkuta por dois anos. No cárcere, ele faz amizade com Viktor Reznov, ex-soldado do Exército Vermelho. Reznov revela a Mason a identidade daqueles envolvidos em sua prisão e subsequente tortura: Dragovich, Lev Kravchenko (seu braço direito) e Friedrich Steiner, um ex-cientista Nazista que desertou para a União Soviética. Todos os três compartilham uma ligação com Reznov: em outubro de 1945, Reznov, Dragovich, Kravchenko e Dimitri Petrenko integraram uma equipe enviada para localizar Steiner, escondido com uma unidade das SS no Círculo Polar Ártico. Durante a operação, Reznov é traído por Dragovich, que usa a criação de Steiner, um gás conhecido como "Nova-6" em Petrenko. Reznov é poupado do mesmo destino quando comandos britânicos atacam os russos. Durante a confusão, ele destrói o Nova-6 que, no entanto, é posteriormente recriado para os soviéticos por Steiner e um cientista britânico chamado Daniel Clarke. Pouco depois, Reznov é detido em Vorkuta. Ele e Mason dão início a uma rebelião de presos, mas apenas este último consegue escapar do local.
Um mês depois, o presidente John F. Kennedy autoriza o assassinato de Dragovich. Em novembro de 1963, Mason, Woods, Bowman e Weaver são despachados para o Cosmódromo de Baikonur na República Socialista Soviética Cazaque para sabotar o programa espacial soviético e eliminar os integrantes do projeto "Ascensão", antigos cientistas nazistas cooptados pelo regime soviético. No começo da operação, Weaver é capturado e torturado por Kravchenko, mas Mason e sua equipe conseguem libertá-lo, destruindo nesse meio tempo a nave espacial Soyuz. Dragovich escapa da morte, fazendo com que Mason fique em seu encalço pelos cinco anos seguintes. Em 1968, o MACV-SOG é estabelecido no Vietnã para investigar a presença de tropas soviéticas. Após defender Khe Sanh, o SOG é posicionado em Huế durante a Ofensiva do Tet para recuperar um dossiê com informações sobre Dragovich fornecidas por um desertor russo. A equipe recupera o documento enquanto Mason encontra Reznov, que revela ser ele a fonte. O SOG segue então para Laos para interceptar um carregamento de Nova-6 transportado por um avião soviético abatido. No local da queda, eles são subjugados pelas levas de soldados vietcongues e da Spetsnaz, sendo eventualmente capturados. Mason e Reznov escapam, mas Bowman é executado e Woods morre em uma explosão junto a Kravchenko.
Enquanto isso, Hudson e Weaver interrogam em Kowloon o dr. Daniel Clark, o engenheiro que estabilizou o Nova-6. Clark identifica Steiner como parte da conspiração, revelando a localização de uma base secreta no Monte Yamantau antes de ser morto pelos homens de Dragovich. Hudson e Weaver seguem para o local para destruir a base e capturar Steiner. Durante a missão, Hudson recebe um transmissão de Steiner solicitando que o encontre na Ilha Vozrozhdeniya, no Mar de Aral, para saber como interromper uma transmissão de números que mandará instruções para agentes em prontidão lançarem o gás Nova-6 em cidades americanas. Nesse meio tempo, Mason e Reznov estão a caminho da ilha para assassinar Steiner. No presente, Mason afirma veementemente que foi Reznov que executou Steiner, apesar de Hudson ter testemunhado Mason atirar contra o cientista. Neste ponto, Hudson e Weaver revelam-se como os interrogadores de Mason. Hudson percebe que Dragovich fez uma lavagem cerebral em Mason para que ele guardasse os números da transmissão e se tornasse um agente espião soviético. Esgotadas as alternativas, Hudson liberta Mason para segui-lo. É revelado então que o Reznov verdadeiro fora morto durante a fuga de Vorkuta, e que as visões de Mason relacionadas ao russo são resultado de um transtorno dissociativo de identidade provocado pelo traumático programa de lavagem cerebral. Reznov, na verdade, reprogramara Mason para assassinar Dragovich, Kravchenko e Steiner ao invés do presidente Kennedy, o alvo original. Hudson faz Mason ouvir os números uma última vez, o que o leva a se lembrar da localização do navio cargueiro soviético Russalka, ancorado na costa de Cuba.
Ao amanhecer, a equipe lança um ataque contra o Russalka, com Mason e Hudson infiltrando-se em uma estação de transmissão subaquática protegida pelo navio, que estava disfarçando também uma base de submarinos projetada para apoiar a invasão dos Estados Unidos após o planejado ataque de Nova-6. Confirmando que o Russalka é o emissor dos números, Hudson solicita reforços da Marinha dos Estados Unidos para bombardear o navio e sua base submarina. Mason e Hudson finalmente encontram Dragovitch nos níveis inferiores da base, e conseguem matá-lo antes da destruição do local, nadando para a superfície durante a explosão dos alvos. Enquanto volta à superfície, Mason ouve Reznov dizer-lhe que conseguiu o que ele mesmo não seria capaz de fazer. Weaver comemora a vitória, mas Mason permanece incerto, perturbado por sua última conversa com Dragovich.
São mostradas então imagens de arquivo do presidente Kennedy em 22 de novembro de 1963, enquanto uma locutora e Mason narram números aleatórios. As imagens de arquivo são reprisadas, revelando a presença de Mason na multidão que cerca o presidente enquanto as últimas palavras de Dragovich são repetidas, sugerindo que Mason seguiu a programação original de sua lavagem cerebral e assassinou Kennedy.

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